As francesas, estas elegem a bolsa o objeto de todos os desejos. Por isto, talvez, a análise do sociólogo Jean-Claude Kaufmann sobre a relação entre as francesas e sua bolsa. Resumindo o livro que acabou de ser publicado, teríamos o seguinte resultado:
- a bolsa é mais que um acessório, é um desejo profundo;
- a bolsa representa a parte mais íntima da mulher e está ligada à constituição da identidade feminina; ela contém os papéis de identidade mas também fotos, lembranças de momentos carregados de afetividade, objetos preciosos situados além de toda análise racional.
- a bolsa é uma companheira fiel, amiga íntima que tem resposta para tudo. Ela está sempre ao lado, pronto para às necessidade funcionais, afetivas e sociais;
- a bolsa tem dupla função. O interior é um mundo à parte, fora da vista e do julgamento dos outros. O exterior gosta de se exibir e define o poder social da proprietária. Graças à bolsa, você será olhada com mais respeito. Séculos passados a bolsa era usada somente no domingo e continha o missal. A emancipação feminina foi acompanhada pela evolução do papel da bolsa;
- a bolsa é uma arma psicológica para aumentar a auto estima.
Esta bolsa foi para Vânia de Brasília!
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